IA é criada para apoiar pesquisas científicas

O Google apresentou uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) destinada a apoiar profissionais na área de ciências biomédicas, conforme anunciado pela empresa americana nesta quarta-feira (19). Essa ferramenta, que passou por testes com cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, e do Imperial College London, no Reino Unido, utiliza um raciocínio avançado para ajudar na análise de grandes volumes de artigos e na formulação de novas hipóteses.

Após o êxito acumulado pelos chatbots como o ChatGPT e modelos semelhantes no último ano, a implementação de recursos de IA tem aumentado consideravelmente em diferentes ambientes de trabalho, abrangendo desde o atendimento de chamadas até a condução de pesquisas jurídicas.

A área da ciência é uma prioridade para a DeepMind, divisão de inteligência artificial do Google. O líder dessa unidade, Demis Hassabis, recebeu o Prêmio Nobel de Química no ano passado por uma tecnologia desenvolvida em seu departamento de IA.

De acordo com informações fornecidas pelo Google, todas as sugestões emitidas pelo novo assistente de IA durante um experimento focado na fibrose hepática demonstraram um potencial encorajador para atenuar as causas dessa doença. A empresa ressaltou que o modelo apresentou a habilidade de aprimorar as soluções propostas por especialistas com o passar do tempo.

“Apesar de ser uma descoberta inicial que precisa de validação adicional, isso indica um caminho promissor para sistemas de IA aptos a ampliar e acelerar os esforços dos cientistas”, comentou a empresa. Os pesquisadores envolvidos no projeto afirmaram que a ferramenta de IA serve como um complemento para os cientistas, e não para substituí-los. “Nossa expectativa é que ela amplie, e não diminua, a colaboração científica”, declarou Vivek Natarajan, um dos cientistas do Google.

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