Cerca de 4 mil colaboradores da Meta, empresa de tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, foram dispensados nesta segunda-feira (10) após o aviso do próprio CEO de que 2025 será um “ano desafiador”. As demissões ocorreram por meio de e-mail em filiais ao redor do mundo, conforme noticiado pela agência de notícias Reuters. Não há informações até o momento sobre possíveis impactos no escritório localizado no Brasil.
O valor do café em Nova York subiu 6%, atingindo um novo pico em meio a um cenário de "compras em pânico." Enquanto isso, a bolsa de valores de Wall Street avança, impulsionada pelo setor de inteligência artificial e pelas siderúrgicas, mesmo com a iminência de tarifas. O Bitcoin também teve uma valorização, em meio a atualizações sobre tarifas e expectativas relacionadas ao Federal Reserve.
Conforme um memorando analisado pela Reuters, as demissões foram atribuídas ao desempenho e teriam início aproximadamente às 10h, no horário de Brasília. Os profissionais que seriam desligados receberiam a notificação por e-mail e teriam seus acessos aos sistemas da empresa revogados em até uma hora após a comunicação. Inicialmente, os colaboradores da União Europeia não devem ser afetados pela onda de demissões devido às legislações trabalhistas da região.
Essa ação ocorre após Zuckerberg ter anunciado a eliminação de equipes de verificação de conteúdo no Facebook, com a intenção de que as publicações na plataforma estejam mais alinhadas com o que ele considera ser um movimento em prol da “liberdade de expressão”. Na prática, essa decisão pode resultar no aumento da veiculação de informações falsas e discursos de ódio. Em uma reunião que ocorreu na última semana e que foi vazada à mídia, Zuckerberg mencionou que 2025 será um ano intenso para a empresa. Após essa conversa ter ido a público, a Meta revelou que os funcionários envolvidos seriam demitidos.
Zuckerberg também havia anunciado anteriormente que cortes relacionados ao desempenho aconteceriam em fevereiro. “Será um ano intenso, então preparem-se”, disse ele na mesma reunião. “Temos muito trabalho pela frente e estou animado com isso”. O Estadão tentou contato com a Meta para verificar se o escritório no Brasil estaria entre os afetados pelos cortes, mas a empresa optou por não comentar.
Paralelamente, um outro memorando da organização, que também foi visto pela Reuters, indicou que a Meta planeja iniciar um processo de recrutamento para funcionários especializados em aprendizado de máquina e campos relacionados ao desenvolvimento de produtos de inteligência artificial. Em sua comunicação, Zuckerberg destacou que a empresa está focada em “desenvolver algumas das tecnologias mais importantes do mundo, como IA, óculos que representam a próxima plataforma de computação e o futuro das redes sociais.”
Link de referência: Reuters
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