A próxima grande iniciativa da Nvidia envolve um superchip de inteligência artificial (IA), nomeado em homenagem à astrônoma que identificou a matéria escura. A companhia anunciou, durante sua conferência GTC na terça-feira (18), que o Vera Rubin substituirá a linha Grace Blackwell, marcando uma nova fase nos sistemas de IA. Os chips da linha Blackwell começaram a ser distribuídos em larga escala recentemente, e a versão melhorada, conhecida como Blackwell Ultra, está prevista para ser lançada ainda neste ano. Os chips Rubin, por sua vez, devem iniciar sua entrega na segunda metade de 2026.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, descreveu os novos chips como verdadeiros "monstros" durante sua apresentação inaugural na conferência GTC. Os sistemas Vera Rubin têm uma capacidade computacional 3,3 vezes superior à do Blackwell Ultra. Já a versão avançada, o Vera Rubin Ultra, que está programada para ser lançada no final de 2027, promete um desempenho 14 vezes maior do que o Blackwell. Huang fez uma observação sobre a frequência com que os novos chips de IA têm sido lançados, comparando-a ao "tic-tac de um relógio".
Os chips Rubin precisam alcançar um sucesso excepcional. Especialistas projetam que essa nova linha deve gerar aproximadamente US$ 40 bilhões em receita no primeiro ano de vendas, podendo superar os US$ 95 bilhões no segundo ano, de acordo com análises da Visible Alpha. Esse valor ultrapassa a receita anual de quase três quartos das corporações do S&P 500. Assim, como o nome sugere, a Nvidia precisará almejar as estrelas.
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