A Zoom Communications divulgou na quarta-feira (20) uma elevação em suas previsões de receita para o ano, impulsionada pelas tendências de trabalho híbrido e pela implementação da inteligência artificial em seus produtos. A adição de recursos baseados em IA nas suas ferramentas e a ampliação de sua gama de serviços estão contribuindo para o crescimento da empresa de videoconferência, que em março introduziu diversas atualizações de IA em sua plataforma.
No cenário atual, a diretora financeira da companhia, Michelle Chang, comentou em uma teleconferência após a apresentação dos resultados que, apesar da cautela crescente, a maior parte dos negócios no primeiro trimestre não registrou alterações significativas no comportamento de compra, mantendo uma demanda robusta. Ela enfatizou que não houve perdas, embora alguns grandes clientes nos Estados Unidos estejam analisando os termos dos contratos de maneira mais rigorosa.
A empresa agora projeta uma receita fiscal para 2026 entre US$ 4,80 bilhões e US$ 4,81 bilhões, revisão que supera a previsão anterior de US$ 4,79 bilhões a US$ 4,80 bilhões. Isso contrasta com a expectativa de analistas, que é de US$ 4,79 bilhões, conforme dados da LSEG. Jeremy Goldman, diretor sênior de briefings da Emarketer, destacou que com a intensa recompra de ações e as melhorias no AI Companion, que agora abarca desde resumos de reuniões até a geração de clipes, a Zoom consegue apresentar uma nova narrativa.
A companhia estima um lucro anual ajustado por ação entre US$ 5,56 e US$ 5,59, superando as estimativas anteriores de US$ 5,41. Anteriormente, o lucro ajustado era projetado entre US$ 5,34 e US$ 5,37. Para o primeiro trimestre, que encerrou em 30 de abril, a receita alcançou US$ 1,17 bilhão, alinhada ao esperado, com um lucro ajustado de US$ 1,43 por ação, superando as previsões de US$ 1,31.
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