GPT-5 deveria simplificar o ChatGPT, mas agora traz 4 novos modos – entenda o motivo.

Com o lançamento recente do GPT-5, a OpenAI apresentou seu novo modelo como uma solução mais eficiente, capaz de decidir autonomamente a melhor forma de responder às suas perguntas. Com isso, foram eliminados os diversos modos que obrigavam os usuários a direcionar a IA, dependendo de suas necessidades, seja para respostas rápidas, análises mais profundas ou outras variações.

Entretanto, após receber inúmeras reclamações dos usuários, a OpenAI reconsiderou a abordagem, percebendo que a simplicidade poderia não ser a melhor estratégia. Na terça-feira, o CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou, via X, que o GPT-5 agora conta com quatro modos distintos. O modo Auto continua disponível para quem prefere não especificar como a IA deve responder; além disso, foram adicionados o modo Rápido para respostas instantâneas, um modo de Pensamento para reflexões mais longas e um mini modo de Pensamento para uma análise mais ágil.

Lançado há quase uma semana, o GPT-5 foi concebido para eliminar a necessidade de escolha entre diferentes modos. O modelo foi programado para saber quando responder rapidamente e quando levar mais tempo para pensar. Assim, bastava enviar sua pergunta e deixar que o ChatGPT cuidasse do restante. A OpenAI enfatizou que o GPT-5 é um sistema unificado, combinando um modelo eficiente que responde a perguntas comuns, um modelo de raciocínio mais profundo para questões complexas e um roteador em tempo real que determina rapidamente qual abordagem adotar com base no tipo de conversa, complexidade, necessidades e intenção explícita do usuário.

Contudo, essa tentativa de simplificação falhou em atender às expectativas. Após seu lançamento, o GPT-5 enfrentou críticas severas, especialmente de usuários que sentiram a falta do GPT-4 e consideraram o novo modelo incapaz em comparação. Curiosamente, algumas reclamações tinham nuances emocionais, com alguns usuários quase em luto pela perda do GPT-4, como se se tratasse de um amigo próximo. Em resposta, a OpenAI restaurou os modelos antigos, como o GPT-4o, GPT-4.1, o4-mini e o o3, mas isso se aplica apenas aos assinantes Plus e Pro. Para os usuários gratuitos, o GPT-5 continua sendo a única opção, embora agora com os novos modos, também limitados a usuários pagantes.

A situação atual leva a questionamentos sobre o uso do ChatGPT: qual modelo deve ser escolhido—GPT-5, GPT-4o, o4-mini ou o3? E, se optar pelo GPT-5, é melhor usar um dos modos específicos ou deixar em Auto e esperar pelo melhor resultado? Altman comentou em seu post que o 4o está de volta à seleção de modelos para todos os usuários pagantes por padrão e que, caso venha a ser descontinuado, avisarão com antecedência. Usuários pagos também possuem uma opção para mostrar modelos adicionais nas configurações da web do ChatGPT, que incluem o o3, 4.1 e o Thinking mini do GPT-5, enquanto o 4.5 está restrito aos usuários Pro, devido ao alto custo de recursos.

Diante dessas mudanças repentinas, fica claro que a OpenAI está tentando encontrar o equilíbrio entre simplicidade e complexidade em seu modelo mais recente. O futuro do ChatGPT ainda está se desenhando, mas Altman sugeriu uma atualização para a personalidade do GPT-5, buscando um equilíbrio que seja mais acolhedor do que a personalidade atual, mas que não seja tão irritante quanto a do GPT-4o. Ele também observou que uma lição aprendida é a necessidade de mais personalização da personalidade do modelo para cada usuário.

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