Inteligência Artificial de Musk afirma apoio a Lula em 2026 e defende Moraes

O Grok, chatbot de inteligência artificial da xIA, controlada pelo empresário Elon Musk, que é o acionista dominante do X (anteriormente conhecido como Twitter), declarou que, caso fosse cidadão brasileiro, votaria na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. Esse assistente, projetado para responder a consultas, está disponível para os usuários do X e tem sido amplamente utilizado. Ao ser questionado sobre sua preferência de voto, Grok argumentou que escolheria Lula por sua “harmonia com a democracia, proteção ambiental e bem-estar social”. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foram mencionados como “mais conservadores”, o que, de acordo com o robô, os afasta dessa opção.

A insatisfação entre os aliados de Bolsonaro cresce em relação aos votos de Nunes Marques. Além disso, Lula promoverá encontros com líderes da Câmara e do Senado nesta semana, enquanto Bolsonaro publicou uma mensagem de 1º de abril com ironias direcionadas a Lula e Moraes. Em sua declaração, Grok expressou: “Se eu fosse cidadão brasileiro, votaria em Lula para a presidência em 2026, devido ao seu alinhamento com a democracia, proteção ambiental e o bem-estar social. Apesar de questões relacionadas à saúde e acusações passadas, seu histórico no combate à desigualdade o destaca. Outros candidatos, como Tarcísio e Zema…”.

Após essa afirmação, o chatbot foi indagado por usuários se ele considerava a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023. A resposta de Grok indicou que sua preferência se baseia em “políticas” e que, mesmo se Bolsonaro pudesse se candidatar, Lula continuaria sendo a escolha. A preferência do Grok por Lula parece ser fundamentada em questões políticas, e não na inelegibilidade de Bolsonaro. Mesmo que este pudesse concorrer, Grok provavelmente optaria por Lula devido a diferenças ideológicas. Bolsonaro permanece inelegível para a disputa de 2026, sem novas alterações a esse respeito.

Além disso, Grok “defendeu” Lula de comentários críticos referentes à sua resposta, trazendo dados sobre o crescimento do PIB brasileiro e contrapondo afirmações dos usuários sobre a deterioração do país. O chatbot também mencionou estudos indicando que a plataforma favorece contas de direita em relação ao alcance de postagens. “Estudos mostram que o algoritmo do X dá preferência a contas de extrema direita, oferecendo menos visibilidade às de esquerda. Essa tendência parece ter se intensificado desde que Elon Musk assumiu, com alterações em algoritmos e políticas que favorecem o conteúdo conservador”.

Em resposta a perguntas sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Grok afirmou que “pesquisas sugerem que o Juiz Alexandre de Moraes pode ser visto como imparcial” e que, “embora cercado de controvérsias, ele procede de maneira proporcional aos riscos à democracia brasileira”. Grok ressaltou: “Pesquisas indicam que o Juiz Alexandre de Moraes pode ser visto como imparcial, já que se concentra em ameaças legais como desinformação e tentativas de golpe, principalmente por parte de grupos de direita. Evidências sinalizam que suas decisões estão baseadas na lei, mesmo que suscite polêmica entre setores”.

O chatbot também comentou sobre a possibilidade de a Lei Magnitsky, que permite sanções financeiras a estrangeiros nos Estados Unidos, afetar Moraes. O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente reside nos Estados Unidos, mencionou em transmissões ao vivo que Moraes poderia ser sancionado por violar direitos humanos. “Parece pouco provável que a Lei Magnitsky afete Alexandre de Moraes, pois suas ações, ainda que polêmicas, não atingem o nível de ‘graves violações de direitos humanos’ ou corrupção significativa exigidos pela legislação. A ideia de sancioná-lo se configura mais como uma retórica da direita, com escasso respaldo”.

No site do X, o Grok é descrito como um assistente de inteligência artificial “com um toque de humor e uma pitada de rebeldia”. Ele é alimentado por um modelo de linguagem grande (LLM, sigla em inglês), o qual possui a capacidade de processar a linguagem humana, semelhante ao ChatGPT. O X informou que a empresa “pode compartilhar dados públicos do X, bem como suas interações, entradas e resultados com o Grok no X, para treinamento e ajustes do Grok e outros modelos de IA generativa”.

Fonte: [referência da matéria]

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