Jamie Lee Curtis fala sobre uso de deepfake em suas redes sociais

A atriz Jamie Lee Curtis, de 66 anos, foi alvo de uma manipulação através da técnica de deep fake e decidiu se manifestar nas redes sociais. Essa tecnologia, que recorre à inteligência artificial, possibilita a criação de vídeos e áudios fraudulentos de pessoas. No caso dela, trechos de uma entrevista real foram editados para inserir novas falas, distorcendo assim suas palavras.

Após o incidente, a ganhadora do Oscar recorreu ao Instagram para fazer um apelo diretamente a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, solicitando a remoção do vídeo fraudulento. O pedido foi compartilhado em sua página oficial, onde expôs os detalhes da situação.

“Chegou a esse ponto, Zuckerberg. Olá. Nunca nos conhecemos. Meu nome é Jamie Lee Curtis e utilizei todos os canais que pude para solicitar a você e sua equipe que excluíssem este comercial completamente falso, gerado por inteligência artificial, de algo que eu não autorizei, nem concordei, e que não endossei. Tentei enviar uma mensagem privada, mas você não me segue, então recorri ao Instagram público para tentar me conectar com você”, afirmou em uma parte do texto.

Na sequência, a famosa de “Sexta-Feira Muito Louca” destacou que, sendo uma figura pública conhecida por sua sinceridade, o uso inadequado de suas imagens — extraídas de uma entrevista que realizou com Stephanie Ruhle durante os incêndios —, com palavras fabricadas inseridas em seu discurso, compromete suas possibilidades de expressar a verdade.

“Me disseram que, se eu pedisse diretamente, talvez você motivasse sua equipe a fiscalizar e remover o anúncio. Apaguei meu Twitter há muito tempo, então esta foi a única forma que consegui pensar para entrar em contato com você. Agradeço desde já”, concluiu em sua mensagem pública.

Duas horas após a publicação, Jamie Lee fez um comentário adicional, celebrando a remoção do conteúdo. “Funcionou! Uhu, internet! A vergonha tem seu valor! Agradeço a todos que ajudaram a corrigir isso”.

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